Nas últimas duas décadas, o mercado financeiro brasileiro passou por transformações significativas. Entre elas, os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) se consolidaram como uma solução essencial para empresas que buscam alternativas inteligentes de capital de giro.
O que são os FIDCs e por que surgiram
Criados em 2001 pela CVM (Instrução 356) e pelo Conselho Monetário Nacional, os FIDCs têm como objetivo securitizar direitos creditórios — transformar duplicatas, cheques e contratos a receber em instrumentos de investimento.
Isso permitiu que empresas acessassem recursos via mercado de capitais, sem depender exclusivamente dos bancos tradicionais. Para as PMEs, significou uma nova forma de capital de giro com transparência, previsibilidade e custo competitivo.
A evolução do instrumento e sua consolidação
Nos primeiros anos, os FIDCs eram voltados a grandes companhias e investidores institucionais. Com o tempo, a regulação e a atuação das gestoras permitiram maior robustez e diversidade.
Segundo dados da ANBIMA e da Uqbar, o número de FIDCs ativos cresceu mais de 40% entre 2023 e 2024, ultrapassando 3 mil fundos e um patrimônio superior a R$ 630 bilhões.
Hoje, os FIDCs atendem diversos setores: varejo, agronegócio, energia, tecnologia e, principalmente, PMEs — oferecendo capital essencial para expansão e fluxo de caixa.
Por que os FIDCs são importantes para PMEs
Enquanto o crédito bancário ainda concentra recursos em grandes grupos e exige garantias elevadas, os FIDCs funcionam com análise flexível baseada na qualidade dos recebíveis, não apenas no histórico financeiro da empresa.
Isso permite que empresas com potencial de crescimento acessem crédito de forma ágil e estratégica. Além disso, a rapidez na liberação de recursos ajuda na tomada de decisões e no aproveitamento de oportunidades de mercado.
Tecnologia, governança e confiança
A maturidade dos FIDCs também veio com avanços tecnológicos e regulatórios. Soluções digitais automatizam a análise de crédito e o acompanhamento dos fundos, garantindo transparência e segurança para investidores e empresas cedentes.
A nova Resolução CVM 175 modernizou as regras e ampliou o acesso a diferentes perfis de investidores, fortalecendo ainda mais o ecossistema de crédito estruturado no país.
O papel da One7
A One7 atua como ponte entre empresas e o mercado de capitais, oferecendo acesso a recursos por meio de estruturas sólidas e transparentes.
Com foco em PMEs de todo o Brasil, a One7 combina inteligência de crédito, tecnologia e experiência financeira para impulsionar negócios e fortalecer o fluxo de caixa.
Mais do que crédito, a One7 acredita que FIDCs são ferramentas de crescimento e transformação, conectando empresas ao futuro da economia real.
Conclusão
A evolução dos FIDCs mostra a desintermediação bancária e o fortalecimento do crédito baseado em ativos reais.
Para PMEs, representa oportunidade de capital de forma justa, previsível e estratégica. Para parceiros da One7, significa fazer parte de uma nova fase do crédito no Brasil — mais moderno, transparente e conectado ao crescimento das empresas.
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